quarta-feira, 23 de setembro de 2009

De carne e osso

Não quero ser um mero imortal.
Quero ser um errante de carne e osso.
Quero errar mais e mais.
E ser o mais infantil e inocente que eu puder.

Quero a verdade e somente ela.
Não procuro pela verdade de todos.
Nem a venero ou a acho sagrada.
Quero encontrar a minha própria verdade.

O grande filósofo já dizia:
Torna-te quem tu és.
Mas como descobrir quem ou o que sou
Sem a minha verdade?

Sem querer ser um profeta impopular,
A verdade é que a morte chega pra todos.
Do rei ao mendigo.
É inexorável!

Medo. O desejo de nunca morrer...
Um desejo de mamar
No eterno seio intumescido
Do que chamamos de Deus.

A minha verdade é que depois de morto,
A minha recompensa é nunca mais morrer.

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