quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Viadagem Malemolente II

Senti certa necessidade em fazer uma segunda pedida dessa sessão de viadagem. Achei que o final da outra ficou um pouco rápido demais. Mas quem manda (pelo menos aqui) sou eu! Entendeu? Como afirmei anteriormente, o homossexualismo não é moda; está cravado nos anais da História da Humanidade.


Uma pessoa que está destinada a ser gay (o termo é unissex, tá, querido/a?! Ok. Sem viadagem!), não tem argumentos plausíveis pra explicar essa sua predisposição. É-se gay e pronto. Cientificamente, pode até ter a ver com o fluxo de testosterona que a mãe manda pro feto. Se a futura mamãe estiver estressada, por exemplo, as taxas de hormônios podem variar.


E é aí que a coisa fica feia. Qual o mal do século? O stress (ou, pra quem não sabe inglês, “estresse”). Calma, não se estresse! Então... Pare por um momento. Tente analisar a situação em que vivemos: o caos reina. A sociedade pós-moderna é a que menos tem tempo pras coisas fúteis, ironicamente. Ah, os finais de semana! Mas e durante a semana todinha? Poucos podem se entreter.


Não estou afirmando que o homossexualismo está a mil por causa disso. Absolutamente. Senão iria me contradizer. O que disse em minha outra crônica foi que, embora pareça, a pederastia não surgiu agora. Talvez tenha dado uma alavancada agora, até porque nos dias de hoje tudo é permitido, vale tudo, porém não como na música do Tim Maia.


Detalhista como sou, pude notar a curiosidade de algumas meninas a despeito de sua sexualidade. Tudo bem que se sintam à vontade de descobrirem outras nuances em termos de parceiros sexuais. Meninas beijando meninas; o sonho de todo garoto é presenciar uma cena dessas – e poder participar da brincadeira.


Não é de hoje que mulheres “se encaixam” e se completam umas nas outras. Há quem reverbere: “Eu gosto é de ostra!” – se é que o leitor me entende; é só lembrar do formato e como se degusta uma nobre ostra, encharcada de limão. Eu, como um bom amante de frutos do mar, também gosto. Mas o que vem ao caso, não por acaso, é essa moda (agora sim se trata de modismo) de bissexualismo ou homossexualismo forçado/forjado.


Com as quedas dos dinossauros Guns N’ Roses e Nirvana, dois marcos na era do chamado “bom e velho Rock n’ Roll”, e a ascensão na primeira década desse novo milênio do estilo Emocore, que alia franjas (lisas, por favor) nos olhos, músicas sem qualquer dificuldade técnica e letras sem muita análise psicológica sobre o que é o amor – já que quase 100% das composições tentam falar sobre o que é o amor e sobre suas frustrações. (Me parece que a moda bissexual aflorou aqui.)


Pois bem. O amor, sendo tachado de qualquer coisa em qualquer estrofe de forma qualquer, presume-se que quem escuta isso é um qualquer. Mas não. O fato é: qualquer um pode escutar esse tal de Emocore e, por conseguinte, “se libertar”. Não são todos os amantes desse tipo de música que são gays; não confunda! Quem já tem predisposição, simplesmente se revela. E com orgulho.


O que não deixa de ser algo bom. O orgulho em ser o que é. E o mais importante: no que sente. No entanto, prefiro pensar que o amor romântico – aquele dos grandes poetas mortos de tuberculose – foge a conceitos e versos pobres dessas músicas (com todo o respeito). Da mesma forma, me recuso a acreditar que esse sentimento, esse amor, tratado com tanta repetição e banalidade, seja puramente verdadeiro. Assim como o beijo trendy entre garotas.

Um comentário:

E aí?