Bem, todo mundo sabe que chega uma hora que não dá pra aguentar mais. Axé music e “swingueira” 24 horas por dia e, o pior, todos os dias de carnaval, não dá. Não dá, não dá de jeito nenhum. Se fosse no tempo do Netinho, Ricardo Chaves, Banda Eva, mas... Ivete Sangalo, Psirico e Parangolé, é, se me permitem, foda!
— Tira essa merda! Já tô puto aqui, sem brincadeira.
— Cala a boca. Carnaval é carnaval!
Sim, carnaval é carnaval. Folia e cerveja até a ressaca. Mas as músicas são as mesmas de 20 anos atrás. Pelo menos a temática — e a “levada louca”. Minto, as músicas de hoje pecam ao não ter o ingrediente principal numa música: criatividade. Porém, o que se pode fazer, se você é o único com bom senso na mesa? Tirar a água do joelho.
— Vou mijar. É o melhor que faço — inferiu Cláudio, ao ver que a discussão pseudo-musical iria longe. — E cadê a batatinha que num chega?!
— Vá, vá. “Quebre, quebre, quebre, quebre, quebre... Haaaaaaaaai!” — cantou Juninho.
Cláudio foi. Juninho, Marquinhos e Deninho se entreolharam e riram. O primeiro foi dar cobertura, levantando-se e indo vigiar a porta do banheiro. De lá, dava pra ouvir a cachoeira. Ele mimicou: “Vai, vai!”. E Marquinhos rapidamente pegou duas barras de sabão amarelas e começou a fatiar, enquanto Deninho entrou na cozinha e pegou um prato, um papel-toalha e queijo ralado Pampulha.
O xixi demora, de fato, quando se está alcoolizado. A bebida alcoólica tem um ingrediente que engana nosso cérebro, fazendo com que ele pense que é água o que estamos ingerindo: a molécula de etanol (na verdade, muitas). Daí, a grande quantidade de urina. Daí, a aceleração disrítmica do coração, por assim dizer.
A batata frita maquiavélica está na mesa e a primeira coisa que Cláudio faz é encher o copo. Nota o tira-gosto virgem sobre a mesa e os amigos conversando sobre mulheres fáceis do carnaval afora. Os três estão ligeiramente ébrios, mas conscientes e “sabendo atuar”, esperando pelo clímax.
Cláudio, amante de batatinha frita que só ele, em sua inocência, pega logo três com o palito, põe na boca sem cerimônia e diz: “Puta que pariu! Falta sal”. E os três amigos, ao verem a espuma descendo pelas beiradas da boca do amigo, choram de rir — lágrimas têm sal, afinal.
É serio...Conselho para as pessoas que bebem... não venham ler o blog do Brenu's bebado (Tipo... quando eu falo que eu quase fiz xixi é pq ainda rolou umas gotinhas de xixi na calça) a pessoa bebada é mais propicia a fazer xixi na calça. =)
ResponderExcluirMermão que criatividade do djabo é essa?
Batata frita de sabão amarelo? Puta que pariu... e ainda faltou sal?!
(não pô tem sal na lagrima)
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
pense numa pessoa que chorou muito rindo aqui e que quase fez xixi na calça.
P.s. E olhe que eu nem bebi!
^^
caramba doido é serio ainda to pensando na batata frita de sabão!
(foi o caum que butô pra nóis cume)^^
Vc só esqueceu de fazer menção àquele arrepio que às vezes dá na gnt quando estamos fazendo xixi nas bededeiras... Eu sinto e quase todo mundo a quem eu já perguntei tb sente. Ainda não encontrei um explicação psico-fisiológica. Mas vou achar; é questão de tempo. Sou fã dos seus textos!
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